Trajetória e militância
- Origem: Nasceu e cresceu no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro.
- Formação: Graduou-se em Ciências Sociais na PUC-Rio e fez mestrado em Administração Pública pela UFF.
- Ativismo: Sua militância pelos direitos humanos se intensificou após a morte de uma amiga vítima de bala perdida durante um tiroteio na Maré, o que a levou a se dedicar à luta por justiça social e contra a violência policial.
- Atuação profissional:
- Trabalhou por dez anos no gabinete do deputado estadual Marcelo Freixo.
- Atuou em organizações como a Rede de Maré e a Brasil Foundation.
- Coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
- Vida pessoal: Tornou-se mãe aos 19 anos e era casada com Mônica Benício, com quem morava na Tijuca.
Carreira política
- Eleição: Em 2016, foi eleita vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL com 46.502 votos, a quinta maior votação da eleição.
- Posse: Assumiu o cargo no ano seguinte, em 2017.
- Plataforma: Como vereadora, atuou na defesa dos direitos das mulheres, de negros e da população das favelas, sendo uma forte crítica às UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e à intervenção militar no Rio de Janeiro.
Assassinato e legado
- Crime: Marielle foi assassinada em março de 2018 em um atentado.
- Legado:
- Sua morte gerou grande comoção e mobilização internacional em defesa de justiça e direitos humanos.
- Seu nome foi eternizado em nomes de ruas, praças e prédios públicos em diversas cidades do mundo.
- A luta de Marielle continua inspirando pessoas a se envolverem na política e a combaterem o racismo, o machismo e a desigualdade social no Brasil.

